segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Insônia gestacional

Existe isso? Sei lá, tudo o que temos enquanto grávidas é não-sei-o-que gestacional, então deve valer para a insônia também.

Hoje tive a primeira noite de horas em claro. Apenas horas, porque fomos dormir perto da meia noite. Tarde, mas sempre ficamos enrolando. Daí acordei umas 3h45 para o xixi básico e quem disse que dormi novamente? Rolei na cama por horas, daí começaram os pensamentos loucos, tristes, atrapalhados, encanados, sim, porque nessa hora tudo o que você se esforça para não pensar durante o dia, aparece e com força. Não tem mais nada para fazer mesmo, então vamo embora pensando besteira.

Cansei e fui pro sofá. Tomei um pouco de iogurte para aplacar uma queimaçãozinha braba e fui ler uns posts no Blog da Carol que é bem engraçada, escreve de um jeito super bom de ler e me deixa animada. Nisso o marido chega e me faz voltar pra cama. Volto, mas e o sono? Daí mais pensamentos péssimos. Ai Jesuis! Levantei novamente e vim pro sofá onde me encontro atualmente. Fiquei lendo esse tempo todo. Nem vi o sol nascer. Pelo menos ocupei a mente com alguma coisa um pouco mais útil [eu acho].

Ah! E os pensamentos ruins? O que eram? O cardápio é excelente: nóias sobre o chá de bebê que teimo em complicar (assunto para outro post), problemas com relações humanas, meus feedbacks em avaliações por competências antigas (sim, passou, nem trabalho mais na empresa, mas reconheço que alguns pontos negativos persistem), questionamento sobre quanto vale a pena morar perto de família, ódio por mim mesma e até medo de perder o bebê (!!!). Não, não estamos com problemas, está tudo fluindo naturalmente, mas nessas horas até isso aparece.

Espelho, espelho meu, existe alguém tão noiada quanto eu?


Atualizando:

Não dormir = dor de cabeça. Então voltei pra cama às 9h e emendei até 11 e pouco. Daí ligo pro marido perguntando se ele não prefere almoçar na mãe, porque eu já tinha me virado e ele merecia algo mais caprichado do que o que eu faria para apenas uma pessoa. Topou. É um amor esse meu marido, mesmo!

Um comentário:

  1. Bruna... parece que sou eu escrevendo isso aí. A diferença é que eu insisto em permanecer na cama, mesmo me virando para todo lado e não conseguindo me ajeitar de forma alguma, pois teimo em tentar dormir já que no outro dia o trabalho espera e preciso pular cedo (não saio de casa sem um bom café; outro dia saí sem o desjejum necessário e passei mal...). I-gual-zi-nho... tudo igual... as mesmas "noias", incluindo aí o fato de os pais e sogros morarem longe, a escolha babá x escolinha (o medo de deixar longe o dia todo uma criança que nem nasceu ainda!), o medo de voltar a trabalhar (o medo de ficar seis meses afastada do trabalho!), os sonhos loucos e sem sentido, as idas ao banheiro para o xixi básico são iguais tb... ai, q bom, ler isso de uma amiga e me identificar. Pelo menos agora, assim, durante o dia, eu fico um pouco mais tranquila...

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