A Melina, do Jardim Divino sempre dá ótimas dicas e essa não poderia deixar passar... Um projeto para fotografar todas as semanas da vida de uma criança, por um ano. Isso me fez parar para pensar que com o tempo, passei a fotografar menos o Pedro. Primeiro porque acontecem tantas coisas todos os dias que acabo esquecendo mesmo e depois porque só eu que lembro de fotografa-lo, logo quase não temos fotos juntos. Ter que ficar "implorando" fotos para os outros é muito chato, mas é a realidade #maridoficaadica
Daí que hoje cedo apareceu uma lesma na calçada. Pensei "Vai ser legal fazer uma foto do Pedro pertinho dela, com o dedinho apontando a casinha que leva nas costas e blá blá blá". Na prática, ele ficou com medo (?) e permaneceu a uma distância segura, em companhia do Léo. Ok.
Nossa maternagem: gestação, crescimento e desenvolvimento, com cada detalhe desse momento tão especial.
sexta-feira, 17 de janeiro de 2014
quinta-feira, 16 de janeiro de 2014
Agora as noites são do papai – nosso desmame noturno
Mamando com 1a6m. Preciso fazer uma foto mais recente desse momento!
A palavra desmame sempre me deu arrepios. Uma porque o Pedro
sempre solicitou o peito, seu direito adquirido desde que era um girino. Outra
que adoro amamentar e nunca me incomodei com as fases “ele só quer peito” “ele
fica pendurado, só ‘chupetando’” – aliás, odeio esse termo. E mais outra porque
não queria causar sofrimento para ele, nem ter que recorrer a acessórios
artificiais.
Eis que engravidei com ele ainda mamando. Desde o comecinho
já me via amamentando em tandem (o mais velho e o mais novo ao mesmo tempo –
não, não faz mal para a mãe, o mais velho ou o mais novo. Pode ficar tranquila
e esquecer o que diz a sua avó). Mas daí aconteceram muitas coisas nesse
primeiro trimestre: durante o dia, que ficamos só eu e o Pedro, eu sentia MUITA
fraqueza, enjoo e falta de ar. Devastador! Acabou que não aguentava ficar
brincando ativamente com ele. Estava sempre do lado, mas não era aquela
companhia a que ele estava acostumado. Como não estava aguentando nem comigo,
parei de oferecer o peito. Porque livre demanda é atender as solicitações do
bebê, mas na prática a gente meio que oferece o tempo todo. Quando ele pedia,
atendia, mas se não pedia, ficava na minha. Para ajudar, meu nervo ciático
começou a reclamar enormemente quando segurava o Pedro no colo (já perceberam
que minha coluna/nervos não curtem gravidez né?!), então até agora, quase não o
seguro. Abraço, fico perto, mas sentada. O que foi bem difícil, porque ele
queria dar uma voltinha no colo, chamava e chorava. Mas não tinha como =( Já
que ele não encontrava parceria para as brincadeiras e para o colo na mãe,
partiu muito mais para o lado do pai. Aumentou muitíssimo o vínculo com ele (ou
grudinho, como chamamos carinhosamente).
Então na semana retrasada meus peitos deram uma super
inchada (já tinha voltado ao tamanho de antes da gravidez) e, junto com isso,
começou uma dor absurda enquanto o Pedro mamava. Durante o dia não tinha
problema, porque a mamadinha era rápida, mas na noite, até pegar no sono pra
valer, ficava naquela sucção bem leve e demorada e doíiiiiiiia. Não teve jeito!
Falei pro marido que teríamos de adiantar os planos do desmame noturno. A
primeira noite foi a do último sábado. Deitamos os três na minha cama. O Pedro
no meio. Apagamos a luz e explicamos que era hora de dormir. Ofereci o peito,
mas mamou só um pouquinho e começou a saracutear pela cama, como tem feito
sempre antes de dormir. Quando pegou no sono, deixei os dois no meu quarto e
fui para a cama de solteiro do quarto do Pedro (que não foi usado por ele até
hoje). Durante a noite ele acordou umas quatro vezes e o marido precisou
pega-lo no colo, andar e andar pelo quarto até que adormecesse. O dia tinha
sido bem agitado, então acho que isso deixou a noite mais complicada. As
seguintes foram mais tranquilas. Ele só deu uma resmungadinha, o Marcus passa a
mão nele, faz SSHHHHHH e volta a dormir. Na terceira noite passei e não ficar
no quarto nem para ele adormecer. Me despeço (com uma dorzinha no coração,
preciso reconhecer) e vou para o outro quarto. Ele adormece só com o pai.
Quando o marido está em casa na hora da soneca, também. Mas geralmente à tarde
é comigo.
Estamos nessa rotina há quatro noites. Tem sido bem
tranquilas. Pode ser que em algum momento de dorzinha ou outra necessidade, eu
precise entrar em ação. Ou não. Tudo está fluindo de uma forma incrivelmente
tranquila. O próximo passo é comprar uma cama de casal para o quarto do
Pedro e os dois passarem a dormir lá. Dessa forma, quando a Elis nascer,
ficamos eu e ela no meu quarto.
É importante frisar que apesar de ter feito tudo isso a
partir do momento que a pareceu a necessidade devido à gravidez, só o fizemos
depois de ouvir os sinais que o Pedro deu. Ele já não estava mais adormecendo
no peito toda vez. Em algumas, nem pedia para mamar e durante a noite, quando
acordava, a primeira coisa que fazia era sentar na cama e chamar pelo pai
(apontava para porta no escuro). Também optamos por não abandonar a cama
compartilhada. O Pedro dorme só comigo desde uns seis meses. Não seria justo
simplesmente deixa-lo sozinho no quarto. Assim, o pai passar a ficar ao seu
lado foi excelente para dar continuidade a essa presença. Um dia ele vai dormir
sozinho. Um dia. Não estamos com pressa e esse será outro processo que vamos
orientar de forma tranquila e respeitosa.
Daí que fiquei super feliz pelo nosso mocinho estar crescendo,
ficar ainda melhor com o pai, só que só depois que fui me tocar: ele quase não
está pedindo para mamar durante o dia. Tem dias que esquece totalmente. Logo,
acho que o nosso desmame total está muito próximo. Fiquei triste! Não ligo para
status de cargo, de dinheiro, de nada... Mas o status de lactante me faz um bem
enorme. Tudo bem! Daqui seis meses começamos tudo outra vez. E se o Pedro
quiser parar de mamar por enquanto e voltar depois que a irmã nascer, estarei
aqui, com dois peitos. Um para cada um.
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