terça-feira, 8 de novembro de 2011

Reunião do Gesta Maringá

Como relatado em outro post, no último sábado, participamos de uma reunião do Gesta Maringá, um grupo que reúne gestantes e simpatizantes para falar de... gravidez! Estávamos em umas sete mães em diferentes estágios. Duas já estavam com 40 semanas, uma com oito... Quem organizou e orientou a discussão foi a doula Patrícia Merlin.

Cheguei à Patrícia num domingo cedo quando caí da cama e resolvi ter uma “pira de parto”. Entrei no site da Parto do Princípio, que é uma ong que estimula o parto normal, daí no cadastro de doulas acabei encontrando a Patrícia que é de Maringá. Foi a profissional mais perto de Campo Mourão que deu para encontrar.

Tá, o que é uma doula?

Segundo o Amigas do Parto, “a doula geralmente é também a preparadora para o parto. Durante a gestação faz um trabalho de aconselhamento e educação para o trabalho de parto e puerpério (pós-parto). Quando a mulher entra em trabalho de parto, a doula passa a acompanhá-la, dando sugestões, oferecendo massagens, mostrando ao companheiro como ele pode ser útil, dando suporte também a ele, assegurando ao casal que tudo está indo bem e assim por diante”.

Precisava de alguém que me passasse informações mais humanas e com experiência e que não ficasse me empurrando para cesárea. Deu certo.

Feita a introdução, vou comentar alguns tópicos discutidos. Acabei anotando algumas coisas que ficaram pulando na minha cabeça. Dá a impressão que se não anotar, vou esquecer tudo depois:

- quando o neném sai, o cordão umbilical ainda pulsa. É importante esperar esse pulso acabar. O que leva de três a cinco minutos. Pergunta se a galerinha que vive às pressas com tudo espera? Claro que não! Mas é um ponto que pode ser conversado com antecedência com o médico.

- contrações de ensaio: podem ser sentidas a partir da trigésima semana e não costumam ser muito doloridas. O esquema é esse mesmo: o corpo mostrando como é que vai ser o negócio. Não é necessário ir ao hospital (se estiver tudo bem), nem se alarmar.

- se a pessoa pretende ter parto normal, depois de passar pela perda do tampão, rompimento da bolsa, contrações e já estar na dilatação, é hora de ir para o hospital quando estiver com uns oito centímetros dilatados. Tá, Bruna, mas como vou saber isso? Estamos falando de alguém que tem um acompanhamento de uma doula ou outro profissional experiente. De qualquer forma, a idéia é não ir correndo para o hospital e curtir parte do trabalho de parto em casa, que é o seu “ninho”, onde você se sente mais à vontade.

- aqui em casa tínhamos o fantasma da bolsa rota: estourou, tem que ir para o hospital, porque vai nascer que nem miojo, em três minutos. Não é assim. A primeira contração pode aparecer umas 12 horas depois do rompimento. O líquido que é perdido (que diz que é água pra caramba) é reposto pelo organismo. Então o negócio é tomar bastante água e sossegar.

São só alguns pontos que achamos interessantes por serem novidade ou por matarem alguns mitos. Só para esclarecer: não sou uma fonte oficial, ok?! Então se alguém preferir, pode pesquisar bem mais a fundo o que falei acima.

No próximo post vou falar sobre o nosso posicionamento em relação a parto. Ia escrever aqui, mas já ficou bem comprido.

Um comentário:

  1. Acabei de ver que tem em Londrina tb. Adorei a dica. Já to vendo como faz para participar =). =**

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