Já falei isso, mas preciso insistir na ladainha: não gosto
de chás. Bebê, panela, cozinha, nem nada. Só aqueles de saquinho que você toma
no inverno. De resto, acho muito monótono, chato mesmo. Por isso quando o
marido resolveu (sim, ele resolveu e sobra tudo pra gente fazer) que faríamos,
fui logo tratando de encontrar um formato menos convencional, senão não dava...
Então foi assim: um almoço (churrasco) para homens, mulheres
e crianças. Já escolhemos uma associação que tem brinquedos para os pequenos,
assim todo mundo conseguiu curtir.
A regra foi Do it Youtself total. Não queríamos gastar
horrores, por isso a decoração e organização das brincadeiras ficou por minha
conta, as fotos por conta da cunhada, a comida por um amigo nosso e os bolinhos
pela minha mãe que já faz isso profissionalmente há anos. Ah! A minha amiga
Priscila ajudou na apresentação das brincadeiras, porque ficar em pé o tempo
todo estava impossível para a mamãe aqui.
Vamos aos detalhes:
- para os centros de mesa, usamos petisqueiras de origami
com amendoins doces e salgados. O tutorial para a dobradura está aqui.
Usei papel para scrapbooking, que já é mais grossinho e vem no formato que
precisava: 30cm x 30cm. A intenção era dar um coloridinho na mesa e os
convidados terem alguma coisa para beliscar antes da refeição. Também no
esquema das cores, usamos guardanapos de papel coloridos. Os pratos marrons não
foram bem uma escolha, mas a gente não pode escolher tudo...
- apesar de ser um almoço, senti a necessidade de fazer um
cantinho mais “chá”, por isso encomendei dois bolos de grande aceitação da
minha mãe. Apesar de estarem em formas de bolinhos, foram simplesmente cortados
em quadrados, porque para essas receitas, conseguiríamos manter a umidade dos
bolos por mais tempo assim. Nem preciso dizer que ficaram deliciosos. Para dar
um charminho, plaquinhas com o sabor de cada bolo e a carinha que usamos no
convite, só para fazer graça, mesmo.
- na cortina atrás da mesa, bandeirolas impressas em papel
de desenho 130g e presas com barbante.
- para acomodar os presentes, o berço desmontável que
herdamos de uma priminha.
- na entrada, montei a árvore genealógica do Pedro, mas
apenas com fotos nossas, e dos nossos pais crianças. Se nossos avós tivessem
fotos assim, também iriam para a arte, mas infelizmente não tem. O legal disso
é que além de todo mundo ver como éramos fofos, rolou uma especulação sobre como
vai ser o nosso neném. Reforçamos a teoria das bochechas.
Daí tivemos as seguintes brincadeiras logo após o almoço:
- Qual é a música? – preparei uma seleção de músicas
infantis com clássicos como Ciranda, Cirandinha, Superfantástico, Doce Mel e
Resposta da Mariquinha. A gente tocava um pedaço, a pessoa que soubesse o nome,
ia até na frente para falar no microfone. Quem acertava, ganhava um pirulito.
Interessante que quem mais participou foram as mães, que mandavam os filhos menores
ou corriam elas mesmas. O prêmio foi um pirulitão e no final tinha gente até
com a testa melada de açúcar e corante. =)
- Mamadeira de Coca-Cola – chamamos até a frente apenas os
homens fortes, os machos, muito machos, mas não dissemos o que queríamos deles.
Então cada um recebeu uma mamadeira cheia de Coca-Cola. Ganhava quem bebesse
tudo em menos tempo. Foi a sensação da tarde! Juntou um monte de esposas ao
redor para tirar fotos. De prêmio, um pirulitão. Como consolação, todos puderam
levar a mamadeira consigo. Achei uma de R$ 0,75... altamente não recomendada
para crianças, heheheh
- Bingo e abertura dos presentes – a hora temida, porque ao
mesmo tempo que abrir presente é uma delícia, esse negócio de mico, rabiscar o
outro e se matar para adivinhar, definitivamente não é com a gente. Então
preparei uma cartelinha de bingo que ao invés de números, tinha os possíveis
presentes. Conforme a gente abria um pacote, a pessoa riscava a cartela. Assim
o foco deixa de ser o mico dos pais e passa a ser os brindes que podem ganhar.
Teve um kitzinho da Natura para a primeira diagonal, outro para vertical ou
horizontal e um kit de produtos importados meio natalinos para a cartela cheia.
Foi bacana ver o pessoal atento para marcar tudo, o marido perdendo o medo do
microfone e todo mundo se divertindo. Claro que nem tudo o que tinha na tabela,
a gente ganhou, por isso no final apenas sorteamos papeizinhos, até alguém
bater.
O pequeno porém foi que montar tabelas de bingo para 100 pessoas
manualmente é um negócio meio complicado, ainda mais para alguém sem a mínima
experiência em bingo. Lógico que fiz a maior bagunça e no final, ficaram umas
30 pessoas com a cartela igual. Foi trágico, mas engraçado. Daí pegamos a
cartela de quem estava quase, cada um colocou o seu nome e fizemos um sorteio.
Apesar do erro não ter sido nem um pouco planejado, acho que foi o momento mais
engraçado.
Cleozinha dando uma conferida. A aprovação dela também é importante!
De lembrancinha, optamos por um brinde que costuma ser mais
utilizado em eventos corporativos, mas achamos fofo e com um precinho camarada.
Não tem foto, mas colocamos na saída do salão um vaso cheio de lápis e um aviso
“Pegue sua lembrancinha”.
Resultado do nosso chá: uma perna que doía muito, dois pés inchados
para caramba, um montão de presentes lindos e fofos (outro dia mostro detalhes
de alguns), papai e mamãe aliviados, avós felizes por terem participado da
primeira festa do netinho e convidados que puderam ter um almoço diferente que não
demorou muito. Acho começou 12h e terminou 14h30. Deu para todo mundo ir para
casa e assistir o jogo do Corinthians =)
Papais!!!
ResponderExcluirO Chá do Pedro foi maravilhoso!! Super original!!!
Adoramos!!!
Angel e Cassius