- já tínhamos mudado para nossa casa em reforma (está
acabando) e na parede de frente com a nossa cama (que na verdade tem um guarda
roupas, não uma parede) tinha um exaustor enorme tipo aqueles de teto usados em
barracões industriais, mas era oval e grande de verdade. Daí que fiquei puta
porque o pessoal da reforma foi fazer um buraco com a furadeira pra colocar o
negócio (Oi? Que tamanho de furadeira seria necessário?) e a parede lascou tudo
em volta ficou um negócio horrível. Detalhe que semana passada estava
conversando com o responsável pela reforma sobre as paredes da sala de jantar,
que receberam uma massa sobre os azulejos e ao passar a fiação do interfone,
ela lascou um pouco. Ele falou que vamos precisar ter cuidado e talz. Mas não chega
ao nível do sonho, lógico.
- na outra parte éramos um grupo de quatro pessoas, mas só
lembro que o Jorge Van Dal, que se formou em jornalismo comigo estava junto.
Éramos um tipo de equipe free lancer de vídeo documentários. Estávamos num
trabalho sobre a PUC de São Paulo. Tem PUC em São Paulo? Daí o pessoal
reclamava que o transporte público não era de qualidade. Detalhe que a empresa
de ônibus tinha um logotipo muito parecido com o da Unifamma, de Maringá.
Entrevistei uma menina do Xerox, daí apareceu uma senhora que desconfiavam ter
problemas mentais e ficava escrevendo no chão “Vou pular”, mas ela escrevia com
um tipo de laser, como se do terceiro andar fizesse um buraco lá no chão.
Louco! No fim a mulher pulou mesmo e deu mais algum rolo que não lembro. Sei
que mostramos um pouco do trabalho para o Willian Bonner e ele falou que tinha
o maior interesse que o fizéssemos para o Jornal Nacional, mas precisávamos
amadurecer o conteúdo um pouco mais. Ficamos super animados. Era uma coisa com
ares de trabalho de faculdade. Mas lembro bastante da animação com a
possibilidade de ir para o horário nobre. Por que sonhei com jornalismo? Sei
lá? Falei com o Jorge recentemente? Não. Absolutamente sem explicação.
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