Tem chance de ser um ou uma...

Criança linda, saudável e que chora toda noite!

Brincadeirinha, brincadeirinha!

Consulta de ontem foi assim: primeiro o ultra som. Marido ficou no maior papo com o médico enquanto me aprontava. Confabularam sobre dar para ver o sexo, o quanto teria crescido e tal. Daí me deito naquela posição linda que só exames ginecológicos proporcionam, o médico liga o aparelho e... como cresceu! Marido ficou impressionadíssimo e eu também, mas nem tanto. Porque como esses emails semanais com farinha de mandioca temperada, então mesmo sem ver o neném sempre, já sei mais ou menos como está.

Bota a mão na cabeça que vai começar!

Daí que deu pra ver alguns ossinhos e achei mega fofo. A coluninha, as mãozinhas (estava dançando rebolation-tion com as mãos na cabeça), o fêmur que quando o médico mostrou o “tamanhão” quase dei risada e tudo mais. Tudo bem que a proporção ainda não está aquelas coisas. Tinha hora que não sabia o que era cabeça e o que era barriga, porque ainda é muito cabeçudinho. Igualmente desproporcional é o tamanho do coração. Grandão mesmo e bate que é uma loucura!

Olha o tamanhão do coraçãozinho

Nossa fofurinha pesa 65 gramas e mede 6 centímetros. Batimentos a 157 por minuto, uma máquina! Logo no começo do exame deu um pulão que parecia estar numa cama elástica!

Dá pra ver as costelinhas?

Tá, daí você, minha amiga que veio aqui querendo saber se compra sapatinho azul ou rosa já está espumando, não é?! Mas o fato é o seguinte: neném ainda está muito pequeneninho e fizemos a ultra comum. Sinceramente não acho que vamos fazer em 3D, 4D, 568D. Se der para analisar o desenvolvimento pelo comum (que o plano de saúde cobre), está ótemo. Mas isso tem um contra: não dá pra ver detaaaaaaaalhes.

Num determinado momento, entre as perninhas, o médico deu um zoom caprichado e enxergou um negocinho. Daí sentenciou: há chances de ser um menino. Ah eh!?! E a pessoa aqui achou no alto da sua ignorância fetal que as chances eram 50% a 50% desde o início. Mas tá. Diz ele que viu um negocinho que pode ser o piupiu do neném. Detalhe meramente especulativo. Não fiquei nem feliz e nem triste, porque falando desse jeito não dá pra correr para a loja e se jogar no marinheiro, né minha gente!

O "pode ser"

O mais importante é que foi feito o exame de translucência nucal (palavrão) que é o seguinte: entre 10 e 13 semanas, o neném tem uma preguinha na nuca. A medida dessa preguinha determina se há mais chances de ter síndrome de Down. No nosso caso, tá normalzinha. Mesma coisa pra visualização do osso nasal. O nosso tem o ossinho, logo, ainda menos chance de ter Down. Isso foi o mais importante para a gente.

Daí vamos à consulta:

Então que o marido resolve me entregar dizendo que esses dias comentei com ele que tinha um certo receio de ir ao banheiro para fazer número 2 e, quando fizesse força o neném saísse. Tá gente, dá um desconto porque tive um tempinho com muitas neuras de perder o neném, não me pergunte o motivo. O médico deu uma risadinha e explicou que fazendo força posso ter alguns problemas intestinais, mas não que o neném vá sair. Antes que perguntem, meu intestino tá uma belezura. Funciona todos os dias até mais de uma vez por dia e sem Activia =)

Daí falei pro médico que no fundo sabia que não ia acontecer nada, mas que aparecem umas loucuras na nossa cabeça. Ele entendeu e até falou que um casal de pacientes não estava tendo mais relações sexuais porque a mulher estava grávida de uma menina e o pai ficou encanado. Tá. Explica a relação entre uma coisa e outra?

O fato é que o obstetra reconheceu: na gravidez a gente dá uma regredida básica. Você pode ser o profissional mais foda na sua área, ler todas as publicações gestacionais e sempre vai aparecer uma dúvida ridícula. Motivo: mais uma loucura do período que passa depois de 9 meses =)

E a próxima consulta ficou para 17 de outubro.