Quem está de fora, vê o neném bonitinho, crescendo que nem
abobrinha, um dia tem um resmungo novo, outro dia um movimento inédito, mama,
dorme, enche a fralda... daí solta a pérola: “mas essa vida de bebê é uma
moleza!”. Tenho vontade de dar uma voadora em quem fala isso. Mas mamãe me deu
educação, então me contenho, tá?! O fato é que crescer dá trabalho. Em algumas
fases da vida até dói.
Para variar, antes da gestação nunca tinha ouvido falar de
saltos de desenvolvimento e picos de crescimento. Foi uma informação que ajudou bastante a entender porque ele estava meio agitado logo no início. A definição de cada um é:
“Saltos de
desenvolvimento são aquisições de habilidades funcionais específicas que
ocorrem em determinados períodos. O ritmo de desenvolvimento não é constante:
há alguns períodos de desenvolvimento acelerado e outros onde há uma
desaceleração. Toda vez que seu bebê desenvolve uma nova habilidade, ele fica
tão excitado e obcecado com a conquista que a quer praticar o tempo todo,
inclusive durante o sono. Em outras palavras, um dos ‘efeitos colaterais’ desse
trabalho todo que o cérebro dos bebês está fazendo é que eles não dormem tão
bem quanto o fazem em períodos que não estão trabalhando em dominar uma nova
habilidade. Eles podem até resistir às rotinas já estabelecidas.”
“Pico de crescimento
é um fenômeno que ocorre nos bebês e, no qual, estes solicitam mais mamadas do
que de costume. Estas necessidades geralmente duram de poucos dias a uma
semana, seguido de um retorno ao padrão menor de mamadas. A mãe costuma sentir
como se não desse conta de produzir leite em quantidade suficiente para o bebê.”
Daí que essas fases acabam coincidindo e a última foi na 12ª
semana. O Pedro sente bastante cada pico, desde o comecinho. Nesse último,
duvidava um pouco que poderia afetar as mamadas, mas o menino que mamava um
peito só antes de dormir, passou a mamar os dois e se tivesse um terceiro, ia
também! Como boa mãe desesperada, cheguei a duvidar da quantidade de leite, o
que não procedeu, porque o coitado leva alguns esguichos na carinha de vez em
quando. E o sono? Desandou tudo. O padrão que era de 6h, 3h, 3h, passou a 3h,
1h, 1h. Além de ter dias que precisou ser colocado três vezes no berço até dormir direito e de vez em quando dava umas choradas, parecia estar acordado, mas estava dormindo. Judiou da mãe! Mas estamos voltando ao normal, graças a Deus!
As informações são daqui: http://guiadobebe.uol.com.br/fases-de-crescimento-e-desenvolvimento-que-modificam-o-sono-do-bebe-e-da-crianca/
e sugiro fortemente a leitura de todo o artigo, que é bem interessante =)
Cada semana temos um bebê novo e ainda vai demorar até que a gente conheça bem nosso filho. Foram as sábias palavras da minha avó a respeito das mudanças dos bebês. Pena que não havia conversado com ela antes das alterações do Migs, rs.
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