segunda-feira, 23 de julho de 2012

Não julgue para não ser julgado


Este foi o maior ensinamento que a maternidade nos trouxe: “Não julgue para não ser julgado”. 


Qualquer semelhança com o que você ouviu na catequese não é mera coincidência!

Digo nós, porque tenho a sorte de ter um marido incrível que está por dentro de cuidados como baby e fica tão estarrecido como eu quando vê algumas coisas.

O fato é que não dá para julgar o comportamento de uma mãe, o que ela faz pelo seu filho. Cada um sabe o tamanho do desespero pelo qual está passando ou já passou. É tranquilo dizer que não vai medicar o neném quando ele tiver cólicas [ou qualquer outro nome que queiram dar ao choro descontrolado a partir dos 15 dias], por exemplo, mas só na hora que você tiver um pequeno se contorcendo nos braços é que percebe-se que nem sempre as coisas saem como queríamos. 

Então se você resolver dar chá antes dos seis meses, usar chupeta, praticar cama compartilhada, amamentar no peito até mais de dois anos, usar mamadeira, dar complemento (NAN), andar de carro para o neném dormir e tantas outras coisas, o problema é seu. Assim como com relação ao que fazemos com o nosso filho, o problema é nosso. Respeito a decisão alheia, especialmente se respeitarem a minha.

Claro que temos nossas crenças e nem sempre conseguimos disfarçar a cara de estranhamento quando presenciamos cuidados diferentes. Mas respeitamos.

3 comentários:

  1. Oi Bruna, td bem?
    Ando meio lerdinha com as postagens e as leituras da blogosfera, mas passo aqui sempre que posso. Aliás, seu filhote está um fofo.
    Concordo totalmente com vc! A gente pode até achar alguma coisa esquisita, decidir não fazer com os nossos, mas não dá mesmo pra julgar uma mãe. E, na verdade, acho que podemos até expandir esse aprendizado pra tudo na vida né?
    Beijo grande!

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  2. Acredito no seguinte: cada um sabe onde seu calo aperta. Lembro de um desenho animado, dos anos 80, em que uma motoquinha, um dia, prestando atenção no seu chefe, que disse "Nunca diga nunca", astutamente ela respondeu: "Mas chefe, você disse nunca, duas vezes!".
    Naquele momento, eu não entendi a frase, mas gravou na memória. E agora, com certeza, acompanhando o blog, o crescimento do pequeno-lindo Pedro, conhecendo o casal e pretendendo ser mãe logo, digo com certeza que não podemos julgar e dizer "dessa água não bebo".
    Não bebe o cacete! Deixa você estar desesperado, às 3h da manhã, com um pequeno no braço, sem saber o que ele tem, pra ver se até bananeira você não trepa!
    bjim
    Pri

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  3. Cada um é cada um e é diferente e individualmente único. Qdo puderem assistam ao documentário "Bebês (Babies)". É maravilhoso...
    http://cinema.uol.com.br/ultnot/reuters/2011/04/14/documentario-frances-bebes-retrata-4-criancas-do-mundo.jhtm

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