terça-feira, 24 de abril de 2012

Os bichanos e o bebê

Cleozinha dando uma conferida no rapaz

Daí que todo mundo pergunta: “E os gatos, como reagiram à chegada do bebê?”. Daí que respondemos: muito bem, obrigada.

Como passamos cinco dias fora quando tivemos que ir à maternidade, várias pessoas passaram pela nossa casa para colocar água a comida para eles. Quando chegamos, estavam numa carência só. Assim que o Pedro chorou pela primeira vez, ficaram perdidos tentando entender que barulho era aquele e de onde vinha.

Passado o primeiro susto, a Cléo nem dá muita bola pro neném. No máximo dá uma cheiradinha nele quando o coloco na cama. A Mel não quer nem saber. Tendo uma mão para fazer carinho nela, beleza! O Léo ficou assustado no início, pede um carinho e se enrosca nas minhas pernas quando ando com o Pedro no colo. A Fiona foi a que ficou mais chocada. Apareceu em casa dois dias depois que chegamos e quando ouviu o berreiro, arregalou os olhos e me fitava como quem diz “Que barulho é esse?”. Ela é bem expressiva e foi bem engraçado.

Mas não, ninguém pulou na cabeça do Pedro para arrancar os olhos dele, nem fizeram tocaia no berço para arranhá-lo. O negócio é lembrar que todo mundo quer [e merece] atenção. Um bom afago nas costas já resolve bastante coisa =)

2 comentários:

  1. Por aqui também convivemos com essa mesma pergunta: e os gatos? Também vão bem, obrigada.
    Entram no quarto, olham o Miguel, se interrogam sobre o choro (e às vezes ficam tensos) mas nem fizeram menção de tocá-lo. Querem mais é ficar onde eu estou, não importa se é cômodo do bebê ou não. Menos, mas diariamente, brinco com eles e faço carinho... bastou para diminuir a curiosidade, a carência e voltar ao equilíbrio da casa.
    Adoro essa convivência pacífica!

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  2. os bichanos são ótimos nessa fase... eu tive que apresentar minha filha ao cachorro, ele reagiu bem e depois se arrependeu de ter nascido... rsrsrs. ele q a ensinou a andar, ela o segurava pela guia e saia andando pela casa, e sem ele, só engatinhava, nem segurando pelas coisas andava. enquanto isso, ela o puxava pelo pé, tipo: cachorro em pé, nas 4 patas, ela pega a de trás e coloca pra cima. coisas do tipo... quantas vezes o vi pular pra cima do colo do meu pai quase implorando pra ele o proteger... hahaha
    bjo
    Tatiane

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