5 com carinha de 7
Pois é. Seis meses de gestação e bastante gente tem pedido
para atualizar o blog com essa experiência. Confesso que enquanto estava no
quinto parecia que demoraria muito tempo, porque o início tem lá suas chatices
que parecem que nunca vão passar, mas daí chegaram as vinte e tantas semanas e
deu um friozinho na barriga. Julho está logo ali!
Gestar a Elis tem sido... diferente! Sabe aquela história
que um filho nunca é igual ao outro, uma gestação nunca é igual à outra. Fato.
Não é. Também não é legal começar com comparação, mas vejo tudo como um
processo contínuo, até porque o intervalo entre as duas gestações não está
sendo muito grande.
A primeira coisa é que não vivi a parte muito legal de
gestar o Pedro. A partir do quinto mês o repouso e as dores na perna deixaram
tudo muito difícil. Mas agora GRAZADEUS as coisas estão bem melhores. O Santo
Pilates tem ajudado a manter a dor controlada. Sim! Porque a chata já apareceu
ainda no primeiro trimestre, mas com muito alongamento específico e
cuidadinhos, a dor aparece num dia e some no outro. Continue assim, por favor!
O restante do pacote gravídico é o básico: azia caprichada,
inchaço moderado mas está começando a incomodar um pouco no fim do dia,
estômago zoado (lactose do almoço em diante complica tudo), sono, muito sono,
cansaço, pessoa destrambelhada... O destrambelhamento, além de ser meio natural
do ser humano aqui, acho que tem a ver com o tamanho da barriga. Não cheguei a
pegar os exames da gestação anterior para saber se está igual, mas a barriga
está bem grandinha, viu?! Principalmente porque tenho visto umas grávidas PP
por aí que me deixam bolada. Mas a Elis está com tamanho padrão, o ganho de
peso dela e meu está dentro do normal, também. Ela é mais aparecida e ponto. E
mexe, viu?! Demorou um pouco para o pai sentir, porque no começo era só à
noite, quando me deitava e agora com ele dormindo com o Pedro, ficava mais
difícil. Mas agora já deu. Até pra ver, já dá. Principalmente se estou com um
vestido estampado. Qualquer dia vou filmar...
E o Pedro? Como está com isso tudo?
Um fofo! Esses dois anos são um mar de fofices! Tem suas
dificuldades, com descoberta e amadurecimento de muita coisa, mas para
compensar um momento complicado, vem duas fofices que nos deixa com o coração
derretido.
Até pouco tempo o Pedro não mandava beijo, nem beijava. A
gente pedia beijo e ele oferecia a bochecha. Olha que esperto! Então que à
noite, quando me despedia dos dois, o Marcus costuma dar um beijo na barriga.
Um belo dia o Pedro abaixa e dá um beijinho estalado na pança da mãe que quase
nem acreditou! De lá para cá está numa beijação só. Inclusive esses dias estava beijando a barriga do pai, também!
Às vezes faz carinho na barriga, conversamos (eu falo, ele
resmunga) sobre como é ter um irmão, explico que ela vai brincar muito com ele,
depois que crescer um pouco, que no começo será muito pequena e tal. Evito um
pouco aquela coisa de “Cadê a irmã?” “Onde tá a Elis?”, que o pessoal gosta de
fazer. Sei lá, prefiro uma coisa mais sutil, num momento que ele está mais
aberto. Ganhar uma irmãzinha é uma mudança considerável.
E o ciúme?
Somos daqueles que acredita que se você não incentiva um
tipo de comportamento, ele não aparece, ou, se aparece, será bem menor. ODIAMOS
frases do tipo “vai perder o colo”. Vamos alimentar ao máximo a amizade entre
os dois e ponto. Até agora tem sido muito bom. Depois que ela nascer certamente
surgirão desafios, mas passaremos por todos juntos e com muito amor.
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