Aviso: este é um post escatológico, como você deve imaginar...
Gente, me segurei. Mas com mais de cinco meses já está na
hora desse assunto aparecer por aqui, né?!
O fato é que quando se é uma pessoa sem filho, coco, xixi e
afins não são assunto de conversas, a não ser que você tenha levado seu animal
de estimação ao veterinário. Mas o bebê nasceu e mais isso muda, afinal de contas é um dos principais indícios de que tudo está lindo com a saúde do pequeno.
Começa com a
gosma verde escura meio preta que é o mecônio. Nossa história com ele não foi
muito legal. É uma gosta mesmo. Pegajosa. Parece piche. Nos quatro dias que
ficamos no hospital o Pedro tinha dificuldade para expelir. Às vezes ficava
fazendo força o dia inteiro e geralmente saía só no fim da tarde. Dava bastante
dó. Mas a pedi comentou que isso pode acontecer justamente porque o negócio é
bem pegajoso e dá mais trabalho para sair... principalmente para quem nunca
teve que fazer isso antes. Mas durou poucos dias.
Daí veio o cocozinho mostarda. É molenguinha, mas não
totalmente líquido e tem gruminhos. É o coco mais lindo! Quase não tem cheiro.
Aliás, tem, mas é fraco. Acho que a intenção é ir preparando os pais. No começo
era um coco numa hora do dia, outro na outra hora, geralmente enquanto mamava.
Quando ele tinha menos de um mês, trocava a fralda cheia
numa manhã fresquinha e gostosa, usando minha camisa branquíssima para facilitar a amamentação... quando tirei a fralda, plect! Camisa, bermuda,
perna, pé, chinelo, cômoda, chão, tudo laranja! Então tá, né?! A gente limpa
tudo e recomeça. Depois, no fim da tarde descobre que ainda está com a perna
laranja =/
Teve outra vez que estava tirando a roupa dele para dar um
banho e balde. Começou a reclamar de fome. Já tinha tirado a fralda. Daí tive a
incrível ideia: “Bem, vai ser só uma mamadinha pra ele aguentar o banho. Dá
para fechar o macacão sem a fralda mesmo que não vai ter problema”. Adivinha o
final da história? No meio do processo só sinto alguma coisa escorrendo pela
minha perna e indo para a fresta da poltrona. Era xixi. Mas depois teve um
cocozinho básico, também.
Agora estamos na fase do coco astronômico. Ele vai juntando
durante o dia inteiro. Às vezes passa o dia e a noite sem fazer, mas quando vem
é absurdo. SEMPRE suja a roupa e se está deitado, o lençol também vai para o
cesto. A fralda é boa. Mas não dá conta. Poderia usar uma geriátrica que ainda assim iria vazar. Incrível foi o episódio de domingo à noite. Não tinha feito o dia
inteiro. Daí depois de trocadinho, tudo certinho para dormir, foi mamar. Estava
agitadíssimo. Não pregava o olho. Daí veio: blololololoft! Esperei um tempinho
para “assentar” na fralda. Veio mais. Ok. Vamos trocar. Era muita coisa. Fez
poça até nas costas do body. Chamei o marido. Era muita merda para uma mãe só.
Acabou até com o braço melado. Como o pai estava entrando no banho, o Pedro já
ganhou banho de chuveiro, também, porque era impossível algodão e água dar um
jeito naquilo tudo.
Ontem foi o mais recente. À tarde estava só de fralda no meu
colo sempre no processo de dormir. Mas nada de fechar o olho. Ele tem dessas...
agita antes e depois de produzir. Daí, enquanto estava empezinho no colo, pôs
pra fora o que incomodava. Pensei “Ufa! Não vazou!”. Ha Ha Ha! Só senti alguma
coisa escorrendo pelo braço. O bom é que depois de trocado, apagou.
A pergunta que fica é: como cabe tanto coco dentro de uma
criaturinha de menos de 70cm?
E para quem quiser conferir a aparência da coisa, o Babycenter tem até uma
galeria de fotos.